O show é um projeto do Rock in Rio e The Town, que distribuiu 47 mil ingressos gratuitos para unir música, cultura e a mensagem de preservação ambiental a um mês da Conferência do Clima, a COP 30, marcada para novembro.
A cantora subiu ao palco por volta das 23h30, usando um figurino amarelo e verde, fazendo referência à floresta, abrindo com “Energia de Gostosa”, seguida de “Macetando”, “Cria da Ivete” e “É Tempo de Alegria”, contagiando o público e fazendo todos pularem.
Durante a apresentação, Ivete interagiu com os fãs paraenses e continuou com alguns de seus maiores sucessos, como “Abalou” e “Sorte Grande”, mantendo a animação da multidão.
Celebração da música da Amazônia
No palco, também se apresentaram os artistas paraenses Viviane Batidão, com participação de Suanny Batidão; Lambateria Show, com Félix Robato, convida Lia Sophia e Banda Warilou; e uma orquestra jovem que homenageou mestres do carimbó.
A chuva da tarde causou alguns atrasos, mas não desanimou o público, que começou a ocupar mesmo assim as grades para garantir um bom lugar no show batizado de "Grande Encontro Por Um Mundo Melhor".
Por volta das 19h, a Orquestra Jovem começou a dar o tom da noite, com muita regionalidade musical.
Amazônia Live espera reunir 46 mil pessoas em show histórico no Mangueirão, em Belém
Às 20h, quem dominou o palco foi o guitarrista das lambadas, Félix Robatto. A icônica banda Warilou se uniu a ele, deixando o público bastante animado, celebrando a música popular paraense.
O vocalista Joba comentou sobre a trajetória da banda, reconhecida no palco do "Amazônia Live". "É uma história linda que vai se misturar com um propósito melhor ainda que é justamente essa conscientização, esse olhar para a Amazônia e as vozes estão todas soltas hoje no palco", comentou antes de subir para a apresentação.
O "paraensismo" ganhou ainda mais reforço de Lia Sophia interpretando "Ao Pôr do Sol", um clássico da música nortista. Ela se uniu à Lambateria, uma tradicional festa paraense, para manter a energia em alta ao som do carimbó com a guitarrada.
Viviane Batidão leva o tecnomelody e a cultura das aparelhagens ao palco do Amazônia Live, em Belém. — Foto: Beatriz Reis / g1
Por volta das 22h, a cultura das aparelhagens dominou o palco do "Amazônia Live" ao comando de Viviane Batidão, ícone do tecnomelody. O ritmo une as batidas do tecnobrega às eletrônicas, numa explosão visual com muitos efeitos de palco, fumaça e luz.
A cantora convidou Suanny Batidão e Gaby Amarantos ao palco e aproveitou para falar sobre a importância e a riqueza da Amazônia: “nós precisamos passar isso pro mundo”, disse.
Gaby disse que ficou muito emocionada com a união das três cantoras. "Quem manda nessa Amazônia são as mulheres".
Viviane Batidão, Suanny Batidão e Gaby Amarantos comentam sobre show no Amazônia Live
Viviane Batidão, Ivete Sangalo, Félix Robatto e Lia Sophia. — Foto: Divulgação
Mensagem da floresta em pé
Mariah Carey se apresenta no projeto Amazônia Live, em Belém — Foto: Wagner Santana/Reuters
Ana Deccache, diretora de marketing da Rock World, disse que foi um momento mágico, "com uma transmissão com muita potência visual sobre a importância e a relevância da floresta em pé".
VEJA FOTOS DO SHOW NO MANGUEIRÃO:
Público curtindo show no 'Amazônia Live' em Belém. — Foto: Divulgação / I Hate Flash
Palco do 'Amazônia Live' em Belém. — Foto: Divulgação / I Hate Flash
Félix Robatto e Lia Sophia no palco do 'Amazônia Live', em Belém. — Foto: Divulgação / I Hate Flash
Viviane Batidão agitou o público do Mangueirão em Belém. — Foto: Divulgação / I Hate Flash