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“Fico orgulhosa de ver uma parte do meu trabalho retratada no teto da Blue Zone e grata pelo reconhecimento à nossa dedicação em construir cada pedaço desse ambiente tão relevante para a conferência”. O relato é de Márcia Balieiro Farias, a costureira de 52 anos, que junto com outras mulheres, têm a oportunidade de participar da construção da Blue Zone e dar forma a um dos elementos mais simbólicos da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).
Costureira há mais de cinco anos, Patrícia Trindade, também compartilha dos mesmos sentimentos de Márcia. Para ela, cada ponto de costura fortalece o elo entre a manualidade e a inovação, entre o Pará e o mundo. E é por meio desse trabalho artesanal, feito com técnica, paciência e orgulho, que a identidade amazônica será reforçada no maior encontro climático do planeta.
“O sentimento é de gratidão. Nunca participei de algo tão grande e o futuro do nosso meio ambiente precisa desse espaço para decisões. Fico feliz por ele ser realizado no Pará e de estar vendo a minha participação, o meu trabalho, sendo exposto e valorizado. Costurar é mais que um trabalho e amo o que faço”, declarou.
Distribuídas e operando em máquinas de costura, essas profissionais transformam extensas faixas de elastano em grandes revestimentos que irão compor o teto de 64 estruturas modulares — os chamados overlays — da Blue Zone, espaço central da COP30, que está em fase avançada de montagem, no Parque da Cidade, em Belém.
Acostumadas ao cotidiano das confecções na capital paraense, essas profissionais vêem agora seu ofício ganhar escala global dentro de uma estrutura de 125 mil m², onde chefes de Estado, diplomatas e cientistas irão debater metas de sustentabilidade.
Talento paraense será retratado na Blue Zone (Divulgação DMDL)
Mais do que estruturas, a COP30 está gerando oportunidades reais à população local. A Blue Zone, de responsabilidade do Grupo DMDL, já resultou na criação de mais de 300 postos de trabalho e a expectativa é chegar a cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos até a conclusão das obras.
“O trabalho dos profissionais do Pará é mais do que uma prestação de serviço: é a concretização da força de trabalho regional. O esforço e a dedicação de cada colaborador, carrega também um pedaço da cultura amazônica, do saber que nasce aqui e será projetado para o mundo”, destacou Marcos Gambôa, CEO do projeto Blue Zone.
Administrada pela ONU, a Blue Zone faz parte do centro diplomático da COP30, e simboliza o papel de Belém (PA) como protagonista nas discussões climáticas. A estrutura que está sendo montada para as discussões que vão reunir mais de 30 mil pessoas, de 10 a 21 de novembro, reforça o compromisso brasileiro com a sustentabilidade e a inovação, e o fortalecimento da força produtiva do país.
Sobre a DMDL | A DMDL Engenharia e Arquitetura é uma empresa brasileira comprometida com inovação e sustentabilidade. Com experiência na execução de projetos complexos para grandes eventos, a DMDL alia criatividade, eficiência e práticas responsáveis, entregando soluções que deixam legados socioeconômicos e ambientais por onde passa.