Cheiros corporais que alertam: quando sintomas odorosos indicam algo sério

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Odores fortes ou alterações persistentes no cheiro natural do corpo podem sinalizar problemas de saúde que exigem investigação. A dermatologista Vivian Loureiro enfatiza que alterações persistentes — não uma mudança momentânea — devem motivar consulta. Sinais como odor incomum aliado a sintomas como febre, dor, lesão na pele ou inchaço reforçam a necessidade de avaliação. Clínicos gerais, dermatologistas ou endocrinologistas são especialistas indicados para investigar cada odor específico. A seguir ela explica quais odores merecem atenção médica e quais condições eles podem indicar.

Principais alertas olfativos:

·         Odor adocicado: pode estar relacionado a casos de diabetes descompensado, quando o corpo não metaboliza adequadamente a glicose.

·         Cheiro de amônia: apontado como possível sinal de insuficiência renal, já que toxinas se acumulam quando os rins não filtram com eficiência.

·         Aroma de mofo: pode sugerir fenilcetonúria, uma doença genética rara que interfere no metabolismo de aminoácidos.

·         Bromidrose (“cheiro de suor forte” identificado como “CC” nas conversas populares): ocorre pela ação intensa de bactérias decompondo substâncias na pele e no suor.

·         Trimetilaminúria: condição metabólica que produz odor semelhante ao de peixe, devido ao acúmulo de trimetilamina no organismo.

·         Infecções de pele: além do cheiro alterado, geralmente associadas a sintomas como vermelhidão, dor ou presença de pus.

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