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O ministro do Turismo, Celso Sabino, comunicou na última sexta-feira (19) sua saída do governo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cedendo à pressão do União Brasil. No entanto, após dois anos à frente da pasta, Sabino deixa o cargo em uma posição política muito mais fortalecida do que quando entrou.
Sua trajetória no ministério do Turismo foi marcada por um crescimento significativo de sua influência, especialmente no Pará. Sabino construiu conexões firmes com o Governo Federal e foi peça-chave na liberação de recursos para municípios paraenses, capital político fundamental para o futuro. Seu envolvimento direto na organização da COP30, que será realizada em Belém, também elevou seu perfil nacional e internacional.
Celso deve entregar sua carta de demissão na próxima quinta-feira (25), quando Lula volta de viagem aos Estados Unidos. Após isso, retorna ao cargo de deputado federal, mas com um tamanho gigantesco. O cacife político acumulado durante sua gestão no Turismo é visto como um trampolim para a sua provável disputa por uma vaga no Senado Federal em 2026.
Nos bastidores, Celso opera para emplacar a paraense Ana Carla Machado Lopes, sua aliada de longa data, no comando da pasta. Sabino argumenta que ela é a mais preparada para assumir o cargo, já que está por dentro de todas as agendas e compromissos do Ministério.