Em setembro de 2025, a Câmara Municipal de Parauapebas empenhou nada menos que R$ 178.276,04 para serviços de “controle de portaria”. A informação está no Portal da Transparência do Legislativo.
A justificativa oficial fala em “serviços de controle de portaria a serem prestados nos acessos às áreas internas do prédio sede”. No entanto, o gasto chama atenção porque a própria Câmara já conta com Polícia Legislativa, responsável pela segurança da Casa, além de recepcionistas contratados para atender ao público.
A pergunta que fica é: o que exatamente está sendo pago com esse valor?
Se já existem servidores de carreira e estruturas de segurança dentro da instituição, por que a necessidade de desembolsar quase R$ 180 mil para uma função que, aparentemente, já deveria estar coberta?
Esse tipo de despesa levanta dúvidas sobre prioridades e gestão dos recursos públicos. Afinal, o dinheiro utilizado vem de receitas que poderiam estar sendo investidas em áreas mais urgentes para a população de Parauapebas.
Mais uma vez, o Legislativo local precisa explicar: controle de entrada para quem, e a que custo?