Belém reage à PEC da Blindagem: “Não vamos aceitar anistia pra golpistas!”

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Manifestantes vão às ruas em Belém contra PEC da Blindagem e projeto de anistia do 8 de janeiroManifestantes vão às ruas em Belém contra PEC da Blindagem e projeto de anistia do 8 de janeiro. Foto: Alberto Bitar

Diversos movimentos sociais realizaram neste domingo, 21, na Praça da República, uma manifestação contra a Proposta de Emenda Constitucional nº 3, de 2021, conhecida popularmente como PEC da Blindagem. O texto prevê que parlamentares só possam ser processados criminalmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após autorização da respectiva Casa Legislativa – Câmara ou Senado.

O protesto em Belém reuniu correligionários de partidos de esquerda, sindicalistas, estudantes e membros da sociedade civil. “Eu defendo a soberania do país, eu defendo a sociedade brasileira, eu defendo todas as famílias que vivem nessa vulnerabilidade, enquanto o Congresso vota a bandidagem, porque ele quer anistia para bandido, porque ele quer também se blindar, mesmo praticando crimes, e a gente não pode aceitar isso”, disse Wilza Pinto, 65, servidora.

Outro motivo da convocação da manifestação foi o projeto de anistia a favor dos condenados pelos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando direitistas radicais invadiram e depredaram os palácios de Estado, em Brasília, e que pode favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete integrantes do chamado núcleo crucial da trama golpista – que, segundo a Procuradoria-Geral da República, visava dar um golpe de Estado para impedir a posse do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Em diversos momentos, durante as falas dos oradores, os participantes entoaram gritos de “sem anistia”.

 Protesto em Belém mira PEC que protege políticos de puniçãoRevolta nas ruas: Protesto em Belém mira PEC que protege políticos de punição. Foto: Alberto Bitar

Reivindicações e Impacto da Manifestação

“O que me trouxe aqui é a gente ter que manifestar nossa posição contra esse tipo de iniciativa do Congresso, de PEC da bandidagem, da impunidade. É importante que a gente mostre isso claramente. Cada vez mais, quando o povo vai para a rua, ele consegue se manifestar e consegue mudar o caminho que está sendo tomado em Brasília”, opina Fábio Monteiro, 50, analista de TI. O ato foi pacífico e sem registro de incidentes. 

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