O Banco da Amazônia (Basa) anunciou que inaugurará, no dia 9 de outubro, em Belém, o primeiro centro cultural da Amazônia financiado pela instituição, em um evento que antecede a realização da COP30, marcada para novembro de 2025 na capital paraense.
Localizado na sede do banco, o espaço contará com mais de 1.200 m² e abrigará salas multiuso, biblioteca, auditório, uma sala dedicada à inteligência artificial e três andares de galerias de arte. O objetivo é transformar o local em um polo permanente de difusão cultural, artística e educacional na região amazônica.
Mandela em foco na mostra inaugural
A exposição de abertura será dedicada ao líder sul-africano Nelson Mandela, símbolo mundial da luta contra o racismo e da reconciliação. A mostra multimídia “Mandela – Ícone Mundial de Reconciliação” é promovida pelo Instituto Brasil África, em parceria com a Fundação Nelson Mandela, e apresentará 50 painéis fotográficos e uma instalação audiovisual imersiva que reconta a trajetória do líder — desde a infância, passando pelos anos de resistência ao apartheid, até sua eleição como o primeiro presidente negro da África do Sul.
A entrada será gratuita, e a exposição ficará aberta à visitação até o dia 30 de novembro.
Consciência Negra e legado histórico
O novo centro também terá uma programação especial no Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, com atividades educativas, debates e oficinas voltadas à reflexão sobre o legado de Mandela e as lutas históricas do povo negro no Brasil.
Com a iniciativa, o Basa pretende fortalecer seu papel no fomento à cultura e ampliar o acesso da população a espaços de conhecimento e diversidade, posicionando Belém como um dos principais centros culturais da Amazônia às vésperas de receber líderes do mundo inteiro na COP30.