Aurélio Goiano aposta em estudo para consolidar Parauapebas como sede da nova universidade estadual

O prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano (Avante), intensificou as articulações políticas na tentativa de garantir que o município seja escolhido como sede da Reitoria da nova Universidade Estadual do Sul e Sudeste do Pará. Em encontro com o governador Helder Barbalho (MDB), Goiano defendeu que Parauapebas reúne condições estratégicas para abrigar a estrutura administrativa da instituição.

A iniciativa do prefeito tem como pilar um estudo produzido pelo movimento “Parauapebas Cidade Universitária”, que mapeou aspectos logísticos, populacionais e de infraestrutura da região. Segundo o levantamento, a cidade — reconhecida como polo econômico da mineração e com posição central na microrregião de Carajás — apresenta vantagens que a tornam apta a receber a reitoria.

“A luta pela instalação da reitoria em Parauapebas não é somente uma disputa política: é a construção de um projeto de futuro para o município”, afirmou o prefeito Aurélio Goiano.

Para Goiano, a consolidação da reitoria no município representaria um passo decisivo para transformar Parauapebas em referência de ensino superior no interior do Pará, capaz de atrair estudantes, docentes e pesquisadores de todo o estado. O prefeito — eleito com a missão de reconstrução local — sustenta que a universidade pode diversificar a economia e ampliar oportunidades educacionais e profissionais.

A criação da nova Universidade Estadual do Sul e Sudeste do Pará foi anunciada pelo governo estadual com o objetivo de ampliar a oferta de vagas no ensino superior e descentralizar o acesso à formação acadêmica. A escolha da sede da reitoria, entretanto, gerou disputa entre municípios da região, que buscam garantir os investimentos associados à instalação da administração central.

Nos bastidores políticos, a mobilização de Parauapebas é interpretada como demonstração de força do governo municipal. A estratégia liderada por Aurélio Goiano busca projetar a cidade além da dependência da mineração, colocando ênfase em educação, ciência e tecnologia como novas frentes de desenvolvimento regional.

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