A situação do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro ficou ainda mais dramática após a derrota por 1 a 0 para o Novorizontino, na noite desta terça-feira (23), no Estádio da Curuzu, em Belém. O revés manteve o time na lanterna da competição, com apenas 22 pontos em 28 rodadas, e aumentou para 96% as chances de rebaixamento para a Série C, segundo projeção do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Faltando 10 jogos para o fim da competição, o time bicolor precisa de uma campanha quase perfeita para escapar da queda. Mesmo assim, o cenário é considerado matematicamente possível, mas extremamente improvável.
⚠️ Crise se agrava na Curuzu
O Paysandu vive uma das piores campanhas de sua história na Série B. Com apenas quatro vitórias em 28 partidas, o clube acumula 11 empates e 13 derrotas, além de um saldo de gols negativo que prejudica ainda mais seus números na briga contra o Z-4.
A derrota para o Novorizontino, que também luta para se afastar da zona da degola, foi um duro golpe psicológico para a equipe, que contou com apoio da torcida na Curuzu, mas não conseguiu reagir em campo.
🗓️ Próximo desafio: Criciúma fora de casa
Na 29ª rodada, o Paysandu terá mais um desafio complicado pela frente: enfrenta o Criciúma, fora de casa, adversário direto na parte intermediária da tabela que ainda sonha com o G-4. O jogo é encarado como decisivo pela comissão técnica bicolor, que sabe que qualquer novo tropeço pode tornar praticamente irreversível o caminho para a Série C em 2026.
📊 O que dizem os números?
De acordo com os cálculos da UFMG, para o Paysandu evitar o rebaixamento, será necessário conquistar ao menos 24 dos 30 pontos restantes, ou seja, vencer oito dos 10 jogos finais — uma tarefa que exigiria um aproveitamento superior a 80%, muito acima do atual desempenho do clube, que é inferior a 30%.
Além disso, o time precisará torcer por uma combinação de resultados entre os concorrentes diretos, como Chapecoense, Avaí, Ituano e Tombense, que têm pontuações ligeiramente superiores.
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.